CRISSIUMAL- Polícia fecha escritório de investimento na Unick Forex

  • 25/09/2019

CRISSIUMAL- Polícia fecha escritório  de investimento na Unick Forex

Polícia fecha escritório de investimento na Unick Forex

A exemplo do Ministério Público Federal (MPF) que investiga um suposto esquema de pirâmide financeira feito por pelo menos duas empresas (InDeal e a Unick Forex) no Rio Grande do Sul, a polícia Civil de Crissiumal fechou na manhã de ontem (26-02), um escritório que estaria comercializando contratos irregulares na cidade. Conforme o Delegado de Polícia de Crissiumal, Willian Garcez que comandou a operação, a operação do escritório é irregular, tendo em vista que a Unick Forex não tem autorização para operar ou captar clientes no Brasil.

O cumprimento da ordem judicial de busca e apreensão realizado na manhã desta terça-feira, contou com agentes da Delegacia de Polícia de Crissiumal – RS, sob a coordenação do delegado de polícia William Garcez e acompanhamento de um oficial de justiça. Durante a operação, as autoridades lacraram o escritório, aprenderam móveis e materiais que podem comprovar a prática de ilegal dos planos de rendimentos propostos pela Unick Forex.
Os três responsáveis pelo escritório, foram notificados a não desenvolver mais operações pela empresa, suspendendo a oferta de serviços. A Polícia Civil solicita que pessoas que tenham aplicado dinheiro na Unick Forex, procurem a Delegacia de Polícia de Crissiumal para serem inquiridas nos autos da investigação criminal.
O inquérito para investigação foi aberto na semana passada, porém o Delegado Garcez já vinha acumulando informações há cerca de um mês sobre o suposto esquema fraudulento.
Na investigação feita pelo MPF na cidade de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, o procurador da República Celso Tres revelou através de entrevista para a rádio Gaúcha, que o caso é classificado como “um caso clássico de pirâmide financeira”, onde os primeiros investidores acabam recebendo dinheiro, mas o atraso no pagamento dos ganhos acaba desmontando o esquema.
O procurador salientou que uma das empresas, alvo das apurações, prometia lucros de até 15% a investidores interessados em aplicar dinheiro na compra de moedas virtuais.
Conforme investigação do MPF, no ano passado apenas uma das empresas conseguiu atrair em um único mês cerca de 100 milhões de reais. Já em Crissiumal, há cerca de um mês a polícia havia recebido a informação de que mais de 300 pessoas já tinham investido no esquema. O delegado disse que até o momento nenhuma pessoa havia registrado que teria sido lesada no suposto investimento.

Fonte: No Ar Notícias


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