Número de casos de dengue contraída no Rio Grande do Sul sobe para 868
- 14/06/2019
O número de casos de dengue no Rio Grande do Sul continua aumentando. Segundo levantamento divulgado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) nesta quinta-feira (13), o total de registros da doença contraída no estado chegou a 868, 62 a mais em relação ao último informe, do dia 6.
Em 2017 e 2018, nenhuma ocorrência autóctone – em que a doença foi contraída dentro do estado – havia sido registrada no Rio Grande do Sul, segundo informa o Cevs.
Já o total de casos importados, ou seja, com o contágio ocorrido fora do estado, chegou a 100. Há uma semana, eram 97.
Em Porto Alegre, até 8 de junho, a doença foi diagnosticada em 360 pacientes, dos quais 345 autóctones (com a doença contraída na cidade).
O bairro com maior número de casos confirmados é o Santa Rosa de Lima, onde 294 pessoas foram infectadas. Também foram confirmadas incidências autóctones em Jardim Lindoia, Jardim Floresta, Sarandi, Rubem Berta, Bom Jesus, Floresta, Cristo Redentor, Sétimo Céu, São Sebastião, Jardim Leopoldina, Jardim Carvalho, Vila Ipiranga e Jardim São Pedro.
361 cidades
Conforme o governo do estado, o Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença, tem circulação identificada em 361 cidades gaúchas. Os municípios são orientados a intensificar as ações de rotina, para reduzir a transmissão do vírus.
Entre as medidas, estão realização de visitas, mobilizações da população e mutirões de limpeza. As ações devem ser priorizadas em relação ao uso de inseticidas, informa o governo.
O Ministério da Saúde identificou desde o ano passado problemas com o inseticida Malathion EW 44%. Com isso, lotes foram recolhidos e no momento não há estoque disponível para reposição.
"Esse produto é aplicado num raio ao redor da residência da pessoa com suspeita de dengue, zika ou chikungunya. Hoje, como não temos esse inseticida disponível, nossa orientação aos municípios é que sejam utilizadas as outras ferramentas de procura por larvas do inseto", afirma a coordenadora do Programa Estadual de Vigilância do Aedes aegypti, Carmen Gomes.
Além disso, o governo reforça que, para eliminar os riscos da doença, a população também precisa remover os recipientes domiciliares com água parada, como pneus, latas, vidros, cacos de garrafa, pratos de vasos, caixas d'água e outros reservatórios mal tampados.
Fonte: G1