Atos em defesa da educação voltam a ser realizados no RS

  • 30/05/2019
Atos em defesa da educação voltam a ser realizados no RS

Atos em defesa da educação voltaram a ser realizados hoje no Rio Grande do Sul. É a segunda etapa de protestos pelo país contra os cortes anunciados pelo governo federal para o setor. Os primeiros ocorreram em 15 de maio, quando ao menos 222 cidades dos 26 estados e do Distrito Federal registraram manifestações.

Entenda os cortes na educação

Em decreto de março que bloqueou R$ 29 bilhões do Orçamento 2019, o governo federal contingenciou R$ 5,1 bilhões da educação

Dos R$ 5,8 bilhões cortados, R$ 1,704 bilhão recai sobre o ensino superior federal

Em maio, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) informou sobre a suspensão da concessão de bolsas de mestrado e doutorado

Os cortes e a suspensão motivaram os protestos de 15 de maio

Após os atos, o governo disse que liberaria mais recursos para a educação, mas manteve o corte anunciado em março.

Rio Grande

Em Rio Grande, na Região Sul do estado, professores e servidores realizaram uma panfletagem nesta manhã no campus Carreiros da Universidade Federal do Rio Grande (FURG).

No Largo Doutor Pio, no calçadão da cidade, tendas foram montadas para mostrar projetos desenvolvidos na universidade, no campus do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) e em escolas estaduais. A mobilização começou por volta das 9h e deve se estender até as 18h.

As aulas foram suspensas na FURG e no campus Rio Grande do IFRS.

Santa Rosa

Estudantes estão reunidos, no ginásio do campus do Instituto Federal Farroupilha (IFFAR) de Santa Rosa. No local, eles trocam ideias, apresentam números e falam da situação atual da educação.

Em acordo com a direção, durante uma hora, eles desligaram as luzes do prédio interromperam o fornecimento de água e internet.

Desde ontem, o serviço de limpeza também está suspenso como uma forma de protesto contra os cortes na educação.

Santa Maria

Um grupo realizou panfletagem no começo da manhã desta quinta, em frente à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), na Região Central do estado. Cada professor decide se mantém ou não as aulas na instituição, as adesões são individuais.

A UFSM teve cerca de 50% menos movimento nas aulas nesta manhã.

Lajeado e Venâncio Aires

Dois institutos federais de Lajeado e Venâncio Aires, e de escolas de Lajeado, no Vale do Taquari, protestam contra cortes na educação. O sindicato dos professores estaduais, Cpers, também participa do ato no cruzamento da Rua Júlio de Castilhos, na área central da cidade.

Segundo o diretor da IF Sul de Venâncio, hoje, a União tem um déficit de R$ 461 mil com a instituição. Se a medida de contingenciamento se mantiver, a unidade diz vai fechar as portas até setembro desse ano.

Pelotas

Pela manhã, galhos foram colocados na entrada do campus Porto, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), para bloquear a passagem. Alunos se reuniram para protestar contra os cortes na educação.

Não houve aulas na UFPel nem no campus de Pelotas do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul). No município, algumas escolas mantiveram aulas, como o Colégio Pelotense.

Fonte: G1


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