MARIDO DE TÉCNICA DE ENFERMAGEM MORTA EM SC LEVOU CRIANÇAS PARA A ESCOLA COM CORPO NO PORTA-MALAS

  • 28/04/2022

MARIDO DE TÉCNICA DE ENFERMAGEM MORTA EM SC LEVOU CRIANÇAS PARA A ESCOLA COM CORPO NO PORTA-MALAS

O marido da técnica de enfermagem Yara Filomena Werner da Silva, de 46 anos, confessou à polícia que matou a mulher e depois levou as crianças para escola com o corpo dela no porta-malas do mesmo carro.

A informação foi divulgada pelo delegado responsável pelas investigações, Ênio Mattos, nesta quarta-feira (27). Yara foi encontrada morta em Florianópolis em 4 de abril.
O homem vivia há 10 anos com Yara. Juntos, eles têm uma filha de 7 anos. A vítima tinha ainda outros dois filhos, de 12 e 14, este último portador de paralisia cerebral.
De acordo com Mattos, o corpo ficou no carro do dia 29 de março, data do crime, até a manhã do dia seguinte, quando foi descartado em uma área de mata no bairro Itacorubi. Lá, ele ateou fogo na mulher já morta. Na noite do assassinato, o homem ainda saiu de casa para trabalhar.
O corpo da técnica de enfermagem foi encontrado carbonizado no dia 4 de abril. A identidade foi confirmada a partir da análise da arcada dentária, segundo a Polícia Civil.
O marido de Yara foi preso na tarde desta terça-feira (26), por suspeita de feminicídio. Segundo Ênio Mattos, o homem confessou o crime após ser detido. O nome dele não foi informado.
O suspeito foi preso no bairro Trindade, em Florianópolis, onde morava com a vítima. À Polícia Civil, o marido disse que Yara ia se encontrar com um ex-namorado, que ele ficou com ciúme e acabou esganando a vítima. "Foi consequência de uma briga, no calor do momento", afirmou o delegado.
Início das investigações
O boletim de ocorrência do desaparecimento da técnica de enfermagem foi feito em 31 de março. Inicialmente, a investigação do caso de Yara estava a cargo da Delegacia de Polícia de Pessoas Desaparecidas (DPPD). Porém, desde quando o corpo ser encontrado, a morte é tratada como homicídio.
Durante a investigação da DPPD, cerca de 30 boletins de ocorrência (BOs) relacionados à vítima foram identificados, nem todos registrados por ela. Os documentos incluíam ameaças e agressões.
FONTE: JORNAL SENTINELA

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