NOVO FINAL DE SEMANA DE EMERGÊNCIA LOTADA NO HOSPITAL OSWALDO CRUZ

  • 04/04/2022

NOVO FINAL DE SEMANA DE EMERGÊNCIA LOTADA NO HOSPITAL OSWALDO CRUZ

Dezenas de casos de Dengue, aliados ao movimento já elevado na busca de atendimento médico de urgência e emergência junto ao Hospital de Horizontina, novamente levou munícipes a manifestar seu descontentamento diante da demora pelos atendimentos, para a reportagem FC neste final de semana.

Os reclamantes, ao tempo que trazem a preocupação com a demora, questionam por que a equipe de médicos plantonistas e de enfermagem não está sendo ampliada, ao menos emergencialmente, para diminuir a espera, mantendo a qualidade dos serviços, que sempre norteou o Plantão 24 Horas, realidade bem diferente nos últimos meses.
Não são mais pontuais as reclamações. Nossa reportagem está registrando essas manifestações, muito presentes também nas redes sociais de usuários dos serviços de saúde, o que fez com que a direção do hospital fosse ouvida, já na semana passada pela Rádio Olinda FM.
Paulo Strasser – Administrador Hospitalar e Alceu Bartz, do setor financeiro da entidade, não escondem preocupação com vistas a dificuldades. Reconhecem que com o grande movimento na busca por atendimentos a noite e final de semana, a qualidade do serviço cai, haja vista a carência de profissionais médicos disponíveis no mercado regional, dispostos a prestar serviços como plantonistas. “Estamos com as equipes sobrecarregadas” admitem.
Também o custo da prestação de serviço hospitalar subiu abruptamente, e além da mão de obra (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e da área de exames) os insumos (medicação e materiais).
Entre os fatores que teriam elevado a busca por atendimentos, o hospital informa os aumentos de casos de dengue, que simplesmente se somaram a uma carga de trabalho que já vinha desproporcional para o tamanho na nossa população residente, quase comparada em números, com a UPA de Santa Rosa por exemplo, referência para 80 mil pessoas.
Entre os fatores que possam estar ainda contribuindo para o aumento do movimento nos horários de plantão, estão a falta de médico em algumas unidades de saúde, muita busca por consultas que seriam de ordem eletiva e não de urgência, mas que o hospital acaba atendendo para não mandar o paciente embora, o que sempre representa revolta. “Quando o paciente está na fila, a ordem de quem será atendido primeiro é a gravidade da situação.
O mesmo médico está no hospital para atender tudo o que chega, da febre, ao acidentado de trânsito, o acidente de trabalho, os problemas cardíacos, e os pacientes que estão internados ou precisam ser, e que exigem atenção por mais tempo. Alguém vai ter de esperar, e a comunidade não estava acostumada a isso”, lamenta Strasser.
Na semana que passou uma reunião entre a direção do hospital e a Prefeitura Municipal, buscou repactuar valores de repasses aos atendimentos de emergência, urgência e sobreaviso, buscando viabilizar a manutenção de médicos.
“Para contratar mais um médico, precisa mais uma enfermeira, com aumento dos atendimentos e internações, são necessários também mais insumos e a conta precisa fechar, precisamos saber de onde virá o recurso diante de cada nova fatura”, destaca Alceu Bartz.
O tema deverá merecer novas discussões nesta semana que começa pelo Poder Público Municipal, Poder Executivo, Câmara de Vereadores e Administração Hospitalar. Entre as sugestões a serem analisadas, está o reforço no atendimento médico junto as unidades de saúde e de equipes na emergência do hospital.
FONTE: ASSESSORIA IMPRENSA DO MUNICIPIO DE HORIZONTINA

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