Câmara volta a analisar proposta que cria vale-gás para famílias de baixa renda no país

  • 21/10/2021
Câmara volta a analisar proposta que cria vale-gás para famílias de baixa renda no país

A Câmara dos Deputados dará a palavra final sobre a criação do vale-gás para as famílias de baixa renda. O projeto, oriundo da Câmara, foi aprovado pelo Senado Federal com alterações. Por isso, os deputados precisam avaliar a mudanças e aprovar a redação final do texto. De acordo com a proposta, famílias inscritas no Cadastro Único do Governo Federal para Programas Sociais (Cadúnico) receberão um benefício no valor equivalente a 50% do preço do botijão de gás de 13 quilos na região. Idosos e deficientes de baixa renda que recebem o benefício de prestação continuada também terão direito ao vale-gás. A ideia é que o programa tenha a duração de cinco ano. Com a nova política de preços aplicada pela Petrobrás, o preço do gás de cozinha tem sofrido diversos reajustes. Em algumas regiões do país, o produto já é vendido a R$ 140. Quem destaca é o senador Eduardo Braga (MDB-AM), que defendeu a aprovação da proposta. “O povo brasileiro vive um momento de dificuldade, de inflação, desemprego, atividade econômica difícil, as arrecadações municipais e estaduais, e do Governo Federal, estão quebrando recorde em cima de recorde, em contrapartida, o preço da botija de gás chegou a preços inimagináveis. Em cidades como Eirunepé, por exemplo, a botija de gás está praticamente R$ 140. Isso é praticamente 15% do salário mínimo. O que nós estamos fazendo é devolvendo ao povo, em um momento de emergência, um socorro para que nós possamos ter condições de ter minimamente gás de cozinha para fazer comida para o povo brasileiro”, salienta o parlamentar. O relator da proposta no Senado, senador Marcelo Castro (MDB-PI), explica de onde virá o recurso para custear o vale-gás. “Nós estamos tirando o financiamento desse subsídio dos próprios recursos advindos da Petrobrás. Isto tem um ponto positivo porque se o petróleo aumentar de preço, arrecada mais; se diminuir de preço, arrecada menos, ou seja, fica uma coisa ligada à outra e à medida que for aumentando, vai aumentando também a arrecadação para fazer face ao auxílio de quem estamos falando”. Após ter as alterações analisadas, caso seja aprovado na Câmara, o texto seguirá para sanção presidencial.

FONTE: Por Luis Ricardo Machado

Rede de Notícias Regional /Brasília

Foto: Senador Eduardo Braga

Crédito da foto: Divulgação


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