Ministério da Ciência pesquisa 15 vacinas contra o Coronavírus, três em fases adiantadas

  • 26/05/2021
Ministério da Ciência pesquisa 15 vacinas contra o Coronavírus, três em fases adiantadas

O governo brasileiro está pesquisando 15 novas vacinas contra o novo Coronavírus desde abril do ano passado. Três projetos estão em fase final, sendo testados em animais. Agora são necessários mais recursos para promover os testes em humanos. Depois destas etapas são feitos os registros pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).As pesquisas mais avançadas são a CT Vacinas, da Universidade Federal de Minas Gerais; o spray nasal produzido pelo Incor, Hospital das Clínicas de São Paulo; e a vacina Versamune, feita pela Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto. Para o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, é necessário fazer estes estudos para que o Brasil não seja tão dependente de importações de insumos necessários para a produção de vacinas. “Quando acontece um evento que atinge negativamente o planeta como um todo, nós vamos ter problemas de importação de equipamentos, importação de insumos. É uma motivação muito forte para que tenhamos, no Brasil, toda essa preparação para que nas outras pandemias nós não fiquemos completamente dependentes”. O secretário de Saúde do Supremo Tribunal Federal (STF), o médico Wanderson de Oliveira, diz que esta iniciativa do governo brasileiro é muito importante na busca de novas vacinas para conter o vírus. “É fundamental que o Brasil esteja participando desses esforços mundiais para a elaboração de vacinas, porque nós estamos diante de uma doença nova. O vírus está sofrendo mutações com muita frequência. Então, quanto mais tecnologia tivermos a gente vai conseguir identificar qual dessas tecnologias se torna mais eficaz, mais eficiente para o combate da Covid”. Wanderson de Oliveira destaca que esta variedade de vacinas brasileiras ajuda a identificar qual imunizante é o melhor aos brasileiros de diferentes idades. “Quanto mais nós testarmos, mais possibilidades de termos tecnologia diferentes, tecnologias mais eficazes e até mais adequada. Talvez a gente encontre, ao longo desse processo, evidências que demonstrem que uma determinada vacina é melhor para uma faixa etária, por exemplo. Outra vacina é melhor para outra faixa etária. Então, são fundamentais essas pesquisas”, ressalta. Cada estudo de uma vacina chega ao custo de R$ 30 milhões nas fases um e dois. Na terceira etapa, onde os testes são feitos em humanos, os custam chegam a R$ 100 milhões.


FONTE: Rede de Notícias Regional /Brasília

Por Luis Ricardo Machado

Crédito da foto: Alan Santos/PR


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